segunda-feira, 20 de julho de 2015

Semanário | Dois em Um

Boa noite, boa tarde e bom dia pessoal. Voltando sem ter deixado de ir. Duas semanas ausentes, mas por causa de uma visita inesperada que fiz a casa dos meus avôs no Rio de Janeiro. Então vamos colocar um resumão das duas semanas. Bem "curtinho", mas com acontecimentos bacanas.

Semana antes da viagem.

Caminhadas de praxe, mantendo uma frequência de três a quatro caminhadas por semana, com no mínimo 5k de distância e sempre em busca de um escadão para subir. O bacana da semana foi revisitar a camisa de goleiro que já contei a história por aqui, no post "Jogar futebol, uma questão de honra." Passem lá quem não lembra da história que eu contei ou quem ainda não sabe.
Fiquei feliz por poder usar, ainda não está 100%, aperta aqui e ali como vocês podem ver na foto, mas é uma pequena conquista.
Logo, logo vou me arriscar debaixo da trave, para quem brincou de basquete uma partida de futebol não vai fazer mal. Com meu uniforme pronto para ser usado vai ser ainda melhor.
A brincadeira está ficando séria e vou precisar cada vez mais de diferentes atividades físicas para manter o ritmo e desafios e também será um forma de respeitar os tempos que tenho que ter para mim, para cuidar da carcaça que do jeito que estava indo diminuía cada vez mais o tempo de vida útil dela.
Nesta semana eu também comecei a me arriscar nas fotos para ilustrar melhor os meus posts, na verdade perdendo o medo, a vergonha, ou seja lá o que for. Então vou tentar ao máximo clicar uma caminhada ou outra, uma novidade ou outra. Na verdade fiquei pensando, nas caminhadas o celular fica no bolso marcando o tempo, distância e tudo mais, então "bora" colocar ele para trabalhar um pouco mais.
Para variar advinha quem foi a primeira modelo para as fotos. Sim, a minha personal trainer, minha cãopanheira de sempre e uma das minhas maiores estimuladoras na caminhada. Na verdade ela sempre vai aparecer mais do que eu, sabe como é prefiro não afastar os amigos que conquistei por aqui e muito menos colocar para correr os novos visitantes. Bem brincadeiras a parte será um desafio essa coisa de exposição da imagem. Mas esse espaço não é pra isso também, senhor Tiago Salles? Sim senhor Atilio Capareto, esse espaço é também para isso.
Viajei no domingo. Imaginem como foi a despedida. Ao começar a arrumar a mala, a Lana percebia o que acontecia, ela foi murchando, murchando, deitava na cama dela e ficava me olhando, só observando, mas é sempre assim e ela sempre sobrevive pessoal. Ainda no ônibus a caminho do Rio de Janeiro, meu irmão manda uma foto pelo whatsapp, mostrando o abandono da bichinha. Ainda disse que deitou assim que eu sai. Ai na terça de manhã recebo uma mensagem que os cachorros não queriam comer, meu irmão colocou comida de manhã e a noite estava tudo nas tigelas. Lá vai o besta gravar audio mandando os cachorros comerem e ainda pedi para o meu outro irmão levar a Lana para passear. Mas no dia seguinte foi tudo resolvido, meu irmão levou o cachorro dele em casa e eles se divertiram e a Lana deu uma animada. Sobrevivendo até a minha volta. Não sei se eu que sou besta ou essa cachorra tem problemas sérios.

Semana da viagem

Bem, já no Rio de Janeiro o que me restava era descansar e curtir a família, tios, primos, avó e avô. No primeiro dia foi meio que para descansar, mas também para pesquisar sobre o terreno, perguntando para um e para outro o melhor roteiro para caminhar. Decidido isso e aproveitando que a cidade é em sua maioria plana, posso dizer que abusei um pouco, mas o corpo não reclamou e isso foi muito bom.
Mas antes vou contar do passeio que dei com a Luna. Isso mesmo, quem não tem Lana caminha com Luna. É uma cachorra do meu tio que eu sempre dou umas voltas quando estou por lá e dessa vez não foi diferente, levei a Luna para dar um passeio logo no primeiro dia. Os cães adoram passear e sempre que posso dou está alegria para os que conheço. Sem contar que tenho uma grande recompensa que é o carinho que eles demonstram no fim de cada passeio.
Depois não deu mais para levar a Luna, pois o meu tio estava com uma hospede na casa dele, a Magrela, e meio que impossibilitava pegar a Luna. A Magrela é uma cachorrinha que mora na rua dele, quase que uma cachorra selvagem, nunca ninguém conseguia capturar ela e neste dia meu tio conseguiu usando a Caxumba, a filhote dela, que foi adotada pelo meu tio. A Magrela ia ser levada para o veterinário para verificar um inchaço que ela tinha na barriga e aproveitar para castrar, pois ela tinha cria a cada seis meses. Mesmo que os filhotes fossem adotados pela vizinhaça ela sempre ficava mais brava em época de filhotes, o inchaço na barriga foi originado por ela ter atacado trabalhadores de uma construção que passava perto da toca que ela tinha feito para os seus filhotes e parece que um dos trabalhadores deu uma paulada, por isso o pessoal decidiu castrar e depois soltá-la novamente para ela ficar do jeito que ela gosta, livre e ao mesmo tempo cuidada por todos.
No segundo dia, de Rio de Janeiro, com o meu estudo sobre que caminho pegar definido e o aplicativo ativado, fui embora logo cedo para minha caminhada, quase nada de subida, um retão sem fim. Com isso me empolguei, fui indo e indo. Cheguei a uma estação chamada Paciência, a caminhada estava com mais ou menos 4,5k. Estava me sentindo bem, então decidi ir até a próxima estação, Tancredo Neves. Naquele dia bati o meu próprio recorde de caminhadas. Foram nada mais, nada menos do que 12k, fiquei muito feliz com a resposta do corpo. No dia seguinte acordei um pouco mais tarde, mas com a mesma vontade e um caminho diferente sugerido pelo meu Avô e meu Tio. "Bora" caminhar na Cidade Maravilhosa ou no Subúrbio Maravilhoso. No segundo dia de caminhada passei por mais duas estações Inhoaíba e Cosmos, segui até Paciência e Tancredo Neves. Voltando pelo mesmo caminho do primeiro dia. Acontecendo ai mais uma quebra de recorde particular de distância, foram 14k. Este dia fiquei bem mais cansado, mas com uma sensação de que houve evolução. No último dia resolvi ir mais devagar, foram só 10k, parece brincadeira, mas as retas e ciclovias do subúrbio do Rio nos convidam e nos seduzem de tal forma que 10k eu fiz levando em consideração a viagem de volta para São Paulo, pois a vontade era caminhar mais e mais.
Voltei feliz e realizado ao ver o quanto evoluiu e como o meu corpo está mais forte.
Chegando em casa fui recebido com festa, imaginem uma cachorra louca que não sabe o que fazer, se era correr, latir, pegar o pano. Estava tão doida que mal deixou eu dar um carinho nela nos primeiros minutos. Mas depois deito no meu colo e até dormiu.
Bem pessoal acho que foi isso, desculpem o texto longo, mas quis compartilhar as duas semanas que foram especiais. Obrigado pelo carinho de sempre e esta semana vou fazer as visitas para saber as novidades de cada um de vocês.




6 comentários:

  1. Que coisa boa Tiago, viajar é sempre bom. Eu to precisando! hehehe. Parabéns por entrar na camisa, e pelos muitos km andados. Eu tenho tentado aumentar minha quilometragem também, mas estou bem mais devagar. Mas sei que tenho feito mais do que os 5km que geralmente faço.

    Bom que vc deu notícias! A Lana como sempre roubando a cena!
    Força sempre!

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  2. Ow que post cheio de coisa boas! =)
    Parabéns por vc estar se superando a cada dia, me emociona ver sua motivação e deixa a gente feliz! Continue assim firme e já já estará agarrando novamente no futebol!
    :***

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  3. Que maravilha viajar Atílio e a Lana que linda posso imaginar a alegria dela.Gostei da decisão das fotos , obrigada por compartilhar com a gente.

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  4. Oi e. Ótima descrição.
    Que bom que se divertiu.
    E caminhou.
    Aos poucos está melhorando.
    Logo Logo estará jogando bola.

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  5. Seu safadooooooooooooooo, como assim foi pro Rio de Janeiro e nem falou nada antes?
    Eu fui tbm, se soubesse poderíamos ter caminhado juntos =/ aaaaa não acredito! hahaha
    Voltei ontem, segunda-feira, tu voltou quando?

    Caminhei bastante tbm, mas não marquei, pedalei tbm hehehe

    Que bom que aproveitou a viagem e se exercitou bastante!

    Beijos
    poli

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  6. Tiago, parabéns pela superação. Com o tempo, aprendi que a gente condiciona o nosso corpo. Desse modo, vi que quase tudo é possível. Desejo muita força para você. Supere-se! O nosso maior adversário está dentro de cada um de nós. Sucesso.

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